Publicado em 20 de abril de 2019
Publicado em 20 de abril de 2019
É muito comum no meu dia-a-dia ver colegas reclamando que suas iniciativas não andam como gostariam ou que aquele projeto não está recebendo a devida atenção merecida, que não foi aprovado isso ou aquilo. Qual seria a razão desse tipo de reclamação? Por que as coisas não andam como o previsto? Por que tanto esforço para conseguir pouquíssimos progressos?
A primeira resposta que vem a minha mente é: ele não se vê como o DONO do negócio!
Vejo pessoas liderando áreas e iniciativas sem esse senso de “DONO DO NEGÓCIO”. E aqui não falo sobre falta de comprometimento. A sensação que tenho é que a pessoa tem mais um trabalho para ser entregue e como “trabalho” dá trabalho, além do seu dia-a-dia e tudo isso combinado, acaba gerando uma frustração enorme no líder da iniciativa fazendo com que, direcionamento errados sejam executados causando a falha do projeto.
E se essa pessoa fosse a DONA do negócio? Como seria?
Dou o exemplo de um restaurante. Imagine um restaurante e na frente do estabelecimento, uma obra da prefeitura irá obstruir a entrada da “lojinha”. Qual seria o comportamento de um funcionário? Provavelmente achará aquilo um absurdo, mas não faria nada além disso, já que aquilo não lhe afeta diretamente. Seu salário estaria garantido e ele não precisaria correr atrás de ninguém para resolver o problema. Mas, e se ele fosse o DONO? Certamente, ele iria falar com os responsáveis da obra, cobraria sua associação local, falaria com quem tivesse que falar, buscaria alternativas, etc, para manter o seu negócio em pleno funcionamento e com o menor impacto possível. Ter o SENSO de propriedade, ou como dizem os ingleses: accountable. É a diferença de quem “faz poeira” e quem “come poeira”, como se diz aqui no interior do Paraná.
Toda vez que vi iniciativas sendo conduzidas com o senso de DONO e não apenas como um funcionário, o sucesso era certeiro e real e não haviam barreiras que não pudessem ser transpassadas, mas o contrário, vi somente lamentação de que as coisas não andam como deveriam.
Agora levando isso para o nosso dia-a-dia corporativo. Será que sua “lojinha” é conduzida por um funcionário ou por uma pessoa com senso de DONO”?